Os Somos (“We Are”) Festival – Daring to Gather, was the first Brazilian Ecoversities Gathering, involving União de Vila Nova, in São Paulo, in a vibrant atmosphere of (un)learning, exchange of knowledge, celebration and strengthening of bonds. The Festival took place on September 1, 2 and 3 and was attended by nearly 250 people, including indigenous, urban and rural groups from various parts of Brazil.
The pulsating energy of Somos was the outcome of an inclusive and democratic process of building together, listening to each other, welcoming different views, working on shared leaderships and dreaming it together. The participation and leadership of the youth at the Festival was outstanding and an important moment to build relationships and deepen the ideas of creating their own learning process.
The event was hosted in learning community spaces such as Unidiversidade da Quebrada’s Hub of União de Vila Nova, NUA Institute (Nova União da Arte –“New Union of Art”), Debaixo da Ponte School (“Under the Bridge School”) and Mulheres do GAU (“Urban Agriculture Women Group”). The program, built on the experiences and offerings of the participants, included cultural presentations, ceremonies, circle dances, shared meals, conversation circles, workshops, and a solidarity fair.
Another Somos’ highlight was the homestays. During these days, participants were invited to sleep at families’ houses from the community. This experience not only gave them the opportunity to spend time and feel the booming atmosphere of an outskirt but was also an essential part of an unlearning process to all.
The pulsating energy of Somos was the outcome of an inclusive and democratic process of building together, listening to each other, welcoming different views, working on shared leaderships and dreaming it together. The participation and leadership of the youth at the Festival was outstanding and an important moment to build relationships and deepen the ideas of creating their own learning process.
The event was hosted in learning community spaces such as Unidiversidade da Quebrada’s Hub of União de Vila Nova, NUA Institute (Nova União da Arte –“New Union of Art”), Debaixo da Ponte School (“Under the Bridge School”) and Mulheres do GAU (“Urban Agriculture Women Group”). The program, built on the experiences and offerings of the participants, included cultural presentations, ceremonies, circle dances, shared meals, conversation circles, workshops, and a solidarity fair.
Another Somos’ highlight was the homestays. During these days, participants were invited to sleep at families’ houses from the community. This experience not only gave them the opportunity to spend time and feel the booming atmosphere of an outskirt but was also an essential part of an unlearning process to all.
Putting the gift culture into practice, the meeting was made possible with the support of UniKebradas Network, Semente Oré, Global Alliance of Ecoversities, Cacimba Community Bank. Manish Jain – representing the Global Alliance of Ecoversities – and initiatives from various parts of Brazil.
The meeting provided everyone with an experience of regenerating trust. People from different backgrounds and experiences, gathered in a peripheric space, dreaming, doing and sharing solutions together for a more beautiful world.
Learning Journeys
After the event, Somos participants were invited to visit Heliópolis, São Paulo’s largest favela. Heliópolis is a Learning Neighborhood, a community that began a process of transformation through innovation in education more than 20 years ago. The meeting allowed leaders from UNAS, the Union of Nuclei and Residents’ Associations of Heliópolis and Region and from popular movements in the community, pioneers of this transformation, to exchange experiences with Manish Jain, who presented the Ecoversities Alliance’s paradigm as a possible way of enhancing the autonomy and potential of Heliópolis’ learning experiences.
Here are some of the feelings and anecdotes left from these touching encounters…
“SOMOS (WE ARE)
Collective music composition by SOMOS FESTIVAL
Armed with books and free of weapons,
We are
A diverse universe of rivers and waters
We are
Armed with books and free of weapons
We are
A diverse universe of many hoods
We are
I found myself in every verse,
Every moment and every glance,
And I experienced pure affection
If today were a dream I wouldn’t want to wake up,
I wouldn’t want to wake up
Conscious, to be present union and omnipotent beings,
It comes from the Guarani chant,
it has the diversity that is a cure for my mind,
for your mind.
Armed with books and free of weapons,
We are
A diverse universe of rivers and waters
We are
Armed with books and free of weapons
We are
A diverse universe of many hoods
Organic, recycling structure, the beginning of a new world,
daring and joyful in the midst of the crowd, we are many.
Where the heart beats
Dreams exist
Where there is unity
Favela lives
Armed with books and free of weapons,
We are
A diverse universe of rivers and waters
We are
Armed with books and free of weapons
We are
A diverse universe of many hoods
We are
Come and join us
Come and join us (4x)
Namaste, axé, amen
Namaste, impej, amen (4x)”
O Festival Somos – A ousadia do encontro, foi o primeiro Encontro Brasileiro de Ecoversidades, que envolveu a União de Vila Nova, em São Paulo, em um ambiente vibrante de (des)aprendizado, troca de conhecimentos, celebração e fortalecimento de vínculos. O Festival foi realizado nos dias 1, 2 e 3 de setembro e contou com a participação de cerca de 250 pessoas, incluindo grupos indígenas, urbanos e rurais de várias partes do Brasil.
A energia pulsante do Somos foi o resultado de um processo inclusivo e democrático de construção conjunta, de escuta mútua, de acolhimento de diferentes pontos de vista, de trabalho em liderança compartilhada e de sonhos coletivos. A participação e a liderança dos jovens no Festival foram excepcionais e esse foi um momento importante para construir vínculos e aprofundar as ideias de criação de seu próprio processo de aprendizagem.
O evento foi realizado em espaços comunitários de aprendizagem, como o Núcleo da Unidiversidade da Quebrada em União de Vila Nova, o Instituto NUA (Nova União da Arte), a Escola Debaixo da Ponte e o Grupo Mulheres do GAU (Grupo de Agricultura Urbana). O programa, construído com base nas experiências e contribuições dos participantes, incluiu apresentações culturais, cerimônias, danças circulares, refeições compartilhadas, rodas de conversa, oficinas e uma feira de solidariedade.
Outro destaque do SOMOS foram as hospedagens em casas de família. Durante os dias do evento, os participantes foram convidados a dormir na casa de famílias da comunidade. Essa experiência não só lhes deu a oportunidade de passar um tempo e sentir a atmosfera vibrante de uma periferia, mas também foi uma parte essencial de um processo de desaprendizagem para todos.
Colocando em prática a cultura da doação, o encontro foi possível com o apoio da Rede UniKebradas, Semente Oré, Aliança Global das Ecoversidades e Banco Comunitário Cacimba, Manish Jain – representando a Global Alliance of Ecoversities – e iniciativas de várias partes do Brasil.
O encontro proporcionou a todos uma experiência de regeneração da confiança. Pessoas de diferentes origens e experiências, reunidas em um espaço periférico, sonhando, fazendo e compartilhando soluções em conjunto para um mundo mais bonito.
JORNADAS DE APRENDIZAGEM
Após o evento, os participantes do Somos foram convidados para uma visita a Heliópolis, a maior favela de São Paulo. Heliópolis é hoje um Bairro Educador, comunidade que há mais de 20 anos começou um processo de transformação através da inovação na educação. O encontro possibilitou a troca de experiências entre lideranças da UNAS, União de Núcleos e Associações dos Moradores de Heliópolis e Região e de movimentos populares da comunidade, pioneiros dessa transformação, com Manish Jain, que apresentou o paradigma da Aliança das Ecoversidades como uma possibilidade de acentuar a autonomia e potência dos processos de aprendizagem de Heliópolis.
Aqui estão alguns dos sentimentos e anedotas que ficaram desses encontros comoventes…
“Quando pessoas amorosas se juntam para sonhar um mundo melhor a partir dos saberes locais, dos saberes ancestrais originários e vivem esse momento emocionante em coletivos diversos; a mãe terra está falando! Quando reunimos povos originários e comunidade; a terra está falando. A terra fala, ao som das canções ancestrais, dos corpos territórios indígenas e de seus instrumentos. Eu tive a honra de tocar o Oboré neste festival. E estou feliz por ser tocada por todos os sons que os sopros de vidas emanaram. Somos.” Martha de Lima, Organizadora do livro Oboré, quando a terra fala, 2023.
“Entramos num fenômeno que decodificamos AMOR. Estar em cada presença nesse encontro SOMOS, foi como pegar com as mãos a linha invisível, pra reconectar os corações. Já sabíamos que essa intenção ousada de nos encontrar era para fortalecer a cada um de nós, enquanto seres humanos, rede, teia e articulação. Que bom encontrar vocês! Um verdadeiro presente degustado no presente! “Somos”, a ousadia do encontro, foi um momento de união de saberes e sabedorias, criações individuais e coletivas, força, espiritualidade, ancestralidade, conexão e inspiração. Que potência nos conhecer melhor, comer uma comidinha preparada por pessoas queridas, repleta de amor e trocas de experiências, receber alegria, amor, confiança. Sim!!! Sabedoria são as pessoas!!!” Stela, Instituto Etno
“SOMOS
Composição coletiva FESTIVAL SOMOS
Armados de livros e livres de armas,
Somos
Universo diversos de rios e de águas
Somos
Armados de livros e livres de armas
Somos
Universo diverso de muitas quebradas
Somos
Me encontrei em cada verso,
Cada momento e olhar,
E vivi o puro afeto
Se hoje fosse um sonho eu não queria acordar,
não queria acordar
Consciente, ser presente união e os seres onipotente,
Vem do canto Guarani,
tem a diversidade que é cura pra minha mente,
para sua minha mente.
Armados de livros e livres de armas,
Somos
Universo diversos de rios e de águas
Somos
Armados de livros e livres de armas
Somos
Universo diverso de muitas quebradas
Orgânicos, reciclagem de estrutura o início de um novo mundo,
ousadia e alegria no meio da multidão, somos muitos.
Onde bate coração
Sonhos existem
Onde existe união
Favela vive
Armados de livros e livres de armas,
Somos
Universo diversos de rios e de águas
Somos
Armados de livros e livres de armas
Somos
Universo diverso de muitas quebradas
Somos
Vem somar com nós
Vem somar com nós (4x)
Namastê, axé, amém
Namastê impej amém (4x)”
“Fui uma das acolhedoras do pessoal do evento. A minha experiência com eles foi muito bom. Gostei dos meninos que foram lá pra casa, o Patrick e o Alex, gente fina, gente boa, sabem conversar com as pessoas. Contei um pouco da história lá do bairro, como era, como se transformou, como ficou desse jeito, quanto tempo eu morava lá e tal. E eles prestaram muita atenção, gostaram muito e eu também gostei muito deles. Então é isso. Foi uma experiência muito boa. Quando tiver outro evento, já sabem que se eles estiverem presente, minha casa vai estar sempre aberta pra eles. E pra outros também que poderão vir, como eles, tem muita gente boa que pode ir também. Se não foi eles, vai ser outros! Receberei eles e outras pessoas se precisarem de novo. Um abraço!” – Maria da Glória, anfitriã de casa acolhedora de União de Vila Nova
“Quero agradecer por tudo que a gente viveu no festiva SOMOS. Foi muito importante pra mim estar com vocês e me inspirar com vocês cada vez mais. Eu também gostaria de agradecer imensamente a dona Josefa, que me recebeu na sua casa e cuidou de mim de uma forma tão amorosa e de uma troca tão sincera, que eu tô reverberando todo esse amor no meu coração e já estou com saudade dela. Eu queria mostrar a xicarazinha que ela me deu, que me deixou com muita felicidade. Eu deixei ela num lugar bem importante lá no meu quarto, eu não quis nem usar ela nesse momento pra, sei lá, preservar mesmo, trazer toda a energia de amor que ela me representou. Eu não vejo a hora de voltar pra dar um abraço nela e tomar um café com ela.” – Felipe Beraldo, participante do encontro
El Festival Somos – La audacia del encuentro, fue el primer Encuentro Brasileño de Ecoversidades, que envolvió la Unión de Vila Nova, en São Paulo, en un ambiente vibrante de (des)aprendizaje, intercambio de conocimientos, celebración y estrechamiento de lazos. El Festival se celebró los días 1, 2 y 3 de septiembre y contó con la participación de unas 250 personas, entre grupos indígenas, urbanos y rurales de diversas partes de Brasil.
La energía palpitante de Somos fue el resultado de un proceso inclusivo y democrático de construcción conjunta, de escucha mutua, de acogida de diferentes puntos de vista, de trabajo con liderazgos compartidos y sueños colectivos. La participación y el liderazgo de los jóvenes en el Festival fueron excepcionales y éste fue un momento importante para crear lazos y profundizar en las ideas de crear su propio proceso de aprendizaje.
El evento se celebró en espacios comunitarios de aprendizaje, como el Núcleo de Unidiversidade da Quebrada en União de Vila Nova, el Instituto NUA (” Nueva Unión del Arte “), la Escuela Debaixo da Ponte y el Grupo de Mujeres GAU (” Agrupamiento de Agricultura Urbana “). El programa, construido a partir de las experiencias y aportaciones de los participantes, incluyó actuaciones culturales, ceremonias, bailes en círculo, comidas compartidas, círculos de conversación, talleres y una feria solidaria.
Otro aspecto destacado de SOMOS fueron las estancias en familias. Durante los días del evento, se invitó a los participantes a dormir en casas de familias de la comunidad. Esta experiencia no sólo les dio la oportunidad de pasar tiempo y sentir la vibrante atmósfera de la periferia, sino que también fue una parte esencial de un proceso de desaprendizaje para todos.
Poniendo en práctica la cultura del regalo, el encuentro fue posible gracias al apoyo de la Red UniKebradas, Semente Oré, la Alianza Global de Ecoversidades y el Banco Comunitário Cacimba, Manish Jain -en representación de la Alianza Global de Ecoversidades- e iniciativas de diversas partes de Brasil.
La reunión proporcionó a todos una experiencia de regeneración de la confianza. Personas de distintas procedencias y experiencias, reunidas en un espacio periférico, soñando, elaborando y compartiendo juntas soluciones para un mundo más bello.
VIAJES DE APRENDIZAJE
Tras el acto, los participantes de Somos fueron invitados a visitar Heliópolis, la favela más grande de São Paulo. Heliópolis es un Barrio Educador, una comunidad que inició un proceso de transformación a través de la innovación en la educación hace más de 20 años. El encuentro hizo posible que responsables de la UNAS, la Unión de Núcleos, de las Asociaciones de Vecinos de Heliópolis y de la Región y de movimientos populares de la comunidad, pioneros de esta transformación, intercambiaran experiencias con Manish Jain, que presentó el paradigma de la Alianza de Ecoversidades como una posible forma de incrementar la autonomía y el potencial de las experiencias de aprendizaje de Heliópolis.
He aquí algunas de las sensaciones y anécdotas que surgieron de estes emotivos encuentros…
“Cuando la gente amorosa se reúne para soñar con un mundo mejor basado en el conocimiento local, el conocimiento ancestral y vive este apasionante momento en diversos colectivos, ¡la Madre Tierra está hablando! Cuando reunimos a pueblos y comunidades nativas, la tierra está hablando. La tierra está hablando, al son de los cantos ancestrales, de los cuerpos de los territorios indígenas y de sus instrumentos. Tuve el honor de tocar Oboré en este festival. Y estoy feliz de haber sido tocada por todos los sonidos que han emanado los alientos de la vida. Lo somos”. Martha de Lima, participante en el festival y organizadora del libro ‘Oboré, cuando la tierra habla’, 2023.
“Entramos en un fenómeno que decodificamos como AMOR. Estar en cada presencia en este encuentro de SOMOS fue como tomar la línea invisible con nuestras manos para reconectar nuestros corazones. Ya sabíamos que esta osada intención de encontrarnos era para fortalecernos cada uno como seres humanos, como alianza, como tejido y como articulación. ¡Qué placer encontrarles! ¡Un verdadero regalo saboreado en el presente! “Somos”, la audacia del encuentro, fue un momento de unión de conocimientos y sabiduría, creaciones individuales y colectivas, fuerza, espiritualidad, ancestralidad, conexión e inspiración. Qué poder de conocernos mejor, de comer alimentos preparados por seres queridos, llenos de amor e intercambio de experiencias, de recibir alegría, amor y confianza. ¡¡¡Sí!!! La gente es sabiduría!!!” Stela, Instituto Etno
“SOMOS
Composición colectiva FESTIVAL SOMOS
Armados con libros y libres de armas,
somos
Un universo diverso de ríos y aguas
Somos
Armados de libros y libres de armas
Somos
Un universo diverso de muchos barrios
Somos
Me encontré en cada verso
Cada momento y mirada,
Y experimenté puro afecto
Si hoy fuera un sueño no querría despertar,
No querría despertar
Seres conscientes, presente unión y seres omnipotentes,
Viene del canto guaraní,
tiene la diversidad que es una cura para mi mente,
para tu mente.
Armados de libros y libres de armas,
Somos
Un universo diverso de ríos y aguas
Nosotros somos
Armados con libros y libres de armas
Somos
Un universo diverso de muchos barrios
Orgánicos, reciclando la estructura del comienzo de un mundo nuevo,
audacia y alegría en medio de la multitud, somos muchos.
Donde late el corazón
Los sueños existen
Donde hay unidad
La favela vive
Armados con libros y libres de armas
somos
Un universo diverso de ríos y aguas
Somos
Armados con libros y libres de armas
Somos
Un universo diverso de muchos barrios
Somos
Ven y únete a nosotros
Ven y únete a nosotros (4x)
Namastê, axé, amém
Namastê, impej, amém (4x)”
“Fui una de las familias de acogida de los participantes en el evento. Mi experiencia con ellos fue muy buena. Me gustaron los chicos que vinieron a la casa, Patrick y Alex, grandes personas, buena gente, saben hablar con la gente. Les conté un poco la historia del barrio, cómo era antes, cómo cambió, cómo llegó a ser así, cuánto tiempo hacía que vivía allí, etcétera. Y me prestaron mucha atención, les gustó mucho y a mí también me gustaron mucho. Así que ya está. Fue una experiencia muy buena. Cuando haya otro evento, saben que si están allí, mi casa siempre estará abierta para ellos. Y para otros que puedan venir también, como ellos, hay mucha gente buena que puede venir también. Si no son ellos, ¡son otros! Les daré la bienvenida a ellos y a otros si vuelven a necesitarme. Salud”. – Maria da Glória, anfitriona de União de Vila Nova
“Quiero daros las gracias por todo lo que vivimos en el festival SOMOS. Fue muy importante para mí estar con ustedes e inspirarme cada vez más. También quiero agradecer enormemente a la Sra. Josefa, que me acogió en su casa y me cuidó de una forma tan cariñosa y con un intercambio tan sincero, que todo este amor me retumba en el corazón y ya la estoy echando de menos. Quería enseñaros la tacita que me regaló, que me hizo muy feliz. La dejé en un lugar muy importante de mi habitación, ni siquiera quise usarla en ese momento para, no sé, preservarla, para traer de vuelta toda la energía de amor que representaba para mí. Estoy deseando volver para darle un abrazo y tomarme un café con ella”. – Felipe Beraldo, participante en el encuentro